Meus dedos traçam sua assinatura enquanto eu me lembro de quando você costumava me guiar como uma caneta e me controlar com suas mãos, formando as palavras e imagens que você queria. É cômico pensar que hoje eu invejo até um pedaço de papel por ser marcado por você, como eu reconheço sua letra mesmo com a página virada porque esse registro foi a única coisa que me restou de você.
Eu sigo escrevendo textos e versos e você assina folha atrás de folha, meus capítulos perdem os diálogos e imergem em memórias, o espaçamento maior a cada paragrafo.
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